A decisão pela greve se deu em função do descontentamento da categoria com o governo, após este – durante audiência do secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, a secretária da Educação, Milca Severino, o presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, Frei Valdair, e o Sintego, na noite de ontem – ter reforçado que só está disposto a discutir uma reposição salarial no ano que vem. “Já dissemos noutras reuniões que há três estamos sem reposição, e que por isso não há como esperar mais. Portanto, se o governo não nos atender, a greve não tem previsão para terminar”, declarou o presidente do Sintego, professor Domingos Pereira.
A posição de Domingos foi respaldada pelas mais de cinco mil pessoas que participaram da Assembléia desta manhã.
Ainda, os trabalhadores definiram um calendário de atividades para o transcorrer da greve na semana que vem:
Dia 25, segunda-feira: reunião dos comandos de greve na Capital e no interior;
Dia 26, terça-feira, às 9 horas: participação na Audiência Pública na Assembléia Legislativa que discutira a implantação do Plano Estadual de Educação em Goiás;
Dia 28, quinta-feira, às 9 horas: Assembléia na Catedral Metropolitana.